segunda-feira, 23 de maio de 2011

Show do Sir Paul McCartney

Este é o cara! (Mais feio do que o Roberto Carlos)



Como descrever um momento mágico em sua vida? Este é o meu dilema para tentar repassar aqui o meus sentimentos  sobre o  show do Paul McCartney no ultimo dia 22 de mil no estádio do Engenhão que teve a presença de  45 Mil pessoas. Pais, filhos e netos, várias gerações juntas para celebrar este momento. E só Mesmo Paul para encher o Engenhão.

É inexplicável pensar que você sai da sua casa e vai assistir a uma lenda viva do rock. O cara já foi baixista, letrista e vocalista dos BEATLES!!!! E como ainda não se bastasse, ele ainda tem uma carreira sólida pós Beatles com o Wings e como artista solo. É um dos grandes compositores de nosso tempo. Meu Deus! O show dele é daqui a pouco!

Para quem comprou o kit integração, tudo ok com os bilhetes, em exatos 40 minutos, foi possível se deslocar da Cardeal Arcoverde até a Estação da Supervia do Engenhão. O problema foi conseguir entrar no estádio. Mais exatos 01h40 conseguimos colocar o pé dentro do Engenhão. Se preparem para a Copa do Mundo!

Pense num clássico dos Beatles cantado por Paul? Aquela, que você conhece desde sempre. Sim ele cantou essa ao vivo. Foram mais de duas horas e meia de pura história do rock and roll. De arrapeiar. O cara não toca só o seu baixo Hofner.  Ele toca-de-tudo! E tudo o que ele toca, é com uma intimidade incrível com o instrumento. Paul é o cara! Eleonor Rigby, Black Bird, Back to USSR, Helter Skelter, Obladi Oblada, Day Tripper, Yesterday, Sargent Peppers Lonley Hearts Club Band,  Drive my Car, Jet..... Live and let Die, com direito a efeitos pirotécnicos, chuva de papeis picados... tudo!

Fui  mostrar para meu filho de quem era o show que estava indo. Informei a ele que  Paul McCartney tocava nos Beatles (sim ele já conheçe e adora Beatles!), que Paul toca baixo e faz aniversário de 18 de Junho, quem nem o pai dele. Isto foram ganchos para ele entender, porém ao ver a foto de Paul, com uma maneira bem inocente de criança ele soltou:  “ Papai, ele é mais feio do que o Roberto Carlos”. Após passar uma tarde ensinando a ele as musicas que provavelmente seriam tocadas, a que ele mais se demostrou entusiasmado foi com a “Hey Jude”, por causa do refrão e pela coregrafia que fazíamos como se estivéssemos no show,  com os braços para cima, com os celulares ligados(sim, porque hoje é mais politicamente correto usar o celular do que o isqueiro,  gasta menos,  e não queima os dedinhos)

O melhor era que nem eu nem ele nem Sir Paul McCartney,  esperássemos uma coreografia tão linda nesta canção. A geração um pouquinho mais acima a do meu filho, combinou no Orkut(sim eles ainda usam isto) levar um impresso com a inscrição “NA” . Resultado, um lindo coral de vozes e imagens cantando  um dos mais belos refrões clássicos da música pop. Por um momento, Paul  a sua maneira, se demostrou  emocionado, algo imaginável para um um ex-beatle , um senhor de 68 anos. E não se esqueçam, o cara é inglês. Quantas palmas e histeria ele não já escutou ao longo de quase 50 anos de carreira? Mais inesperado ainda foi sentir isto ao vivo. Por alguns momentos meu filho que estava em sua caminha, estava lá cantando comigo...... Na....Na-Na....NaNa Na Na ..... NaNa Na Na......Hey Juuuude!!

sábado, 21 de maio de 2011

Bronze no Oro

O Chef Bronze, do Oro (foto: divulgação)



Por Leonel Leandro

Gente
Estive no Oro.
O que dizer sobre o Oro? Oro pra quem não sabe é o mais novo restaurante que tem a frente o Chef Felipe Bronze. Foi uma experiência de ineditismo em todos os sentidos. A louça parece ter sido verdadeiramente desenhada para os pratos que são trazidos a mesa. A sommelier Cecília é linda, sorridente, agradabilíssima e nos leva a viajar por partes distintas do mundo afora com seus vinhos que harmonizaram o jantar. Para cada prato um vinho distinto. A aparência de tudo que é servido soa como uma pequena obra de arte para saciar o nosso paladar e entrar numa espécie de orgasmo gastronômico. 

O que foi aquele palmito pupunha que praticamente dissolve na boca meu Deus do céu??? Ao contrário de alguns lugares que para otimizar mão-de-obra obrigam um mesmo profissional a atuar em mais de um ponto comprometendo o serviço prestado...lá a vivência que se tem é que toda a tropa de elite de garçons está a sua disposição. Atentos, gentis, amáveis, apropriados, simplesmente tudo de bom. Os mâitres obviamente não ficam atrás. É um local de s e r v i ç o impecável. Sendo da tribo do teatro não poderia deixar de a-mar a divisão do cardápio em primeiro, segundo e terceiro ato. 

Embora haja a proposta da gastronomia harmonizada com opção de três distintos números de pratos surpresa que obedecem as preferências do client; há também o menu. Do salão se vê os artistas da cozinha numa movimentação intensa e sob tom meio violeta. As luminárias do primeiro e segundo piso da casa remetem ao ouro. Enfim o Chef é o Bronze e o restaurante é o Oro. Ouro puro! Falar nisso quis saudá-lo mas lamentavelmente não foi possível. Evoé!         


Serviços:

Restaurante Oro
R. Frei Leandro, 20 Jardim Botânico
Reservas: 2226-4586 ou reservas@ororestaurante.com
Funcionamento: de Terça a Sábado das 19h30 até meia noite. Domingos: das 13h00 as 17h00

Desculpas pela demora explicação e novidades

 Pedimos desculpas para os nossos leitores, seguidores e fanfarrões que nos aqui acompanham pelo fato do blog O Pequeno Observador ficou um breve tempo sem atualizações devido a este editor, revisor jornalista e observador ter uma doença tão simples que não afeta quase ninguém no Rio de Janeiro. Dengue. Que doença é essa!? 

É inacreditável como com apenas uma picada de mosquitinho, possa ter um efeito tão devastador no seu corpo. E pior, pode levar a morte se não for bem cuidado. Fora a febre alta, as dores fortes no fundo dos olhos, aquela sensação terrível de dor no corpo todo, como você tivesse levado uma surra em um corredor polonês dos lutadores mais sinistros de vale-tudo. Dois minutos sentados, já são suficientes para o sujeito se sentir cansado e querer voltar a deitar. O cliché é inevitável. A pessoa fica dengosa. 

Tirando todos esses sintomas ( e fora os sintomas "opcionais" como vômitos e diarréia, dependendo da "safra" do vírus) seria uma gripe muito forte, mas o problema grave é a diminuição da sua taxa de plaquetas no sangue. Se não for bem controlado.... já viu.... e basicamente não há remédio para essa doença. É tomar muito líquido e repousar bastante.

Depois de filas intermináveis de looonga espera para ser atendido na UPA de Botafogo, o final, por mais que seja um desrespeito com o povo fazê-lo tanto sofrer em uma demora tão longa para um atendimento médico alguns aspectos mostraram-se positivos. Os equipamenos são novos e funcionam, principalmente o ar condicionado, que faz um frio danado. A equipe por máximo que se esforce para atender tantas pessoas, conseguem manter o bom humor. Já estava amigo das simpáticas enfermeiras e médicas residentes sempre muito bem atenciosas, e com profissionalismo.

 Bom depois de vários litros de água por dia, a febre passa, as dores vão indo embora aos poucos e parece que a saúde volta a realidade. Depois é só tirar amostras de sangue para verificar o número de plaquetas. Alguns flashbacks dos sintomas surgem e parecem curioso, até tudo de fato normalizar-se. Agora é voltar a atualizar.

Em função da longa demora em atualizações iremos postar dois textos do colaborador Leonel Leandro. Esperamos que aproveitem.